Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2010/05/15

Os métodos naturais e artificiais, assunto abordado no ciclo de conferencias do Simpósio de Bioética


Foto: Maurício Raimundo


“A sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”


A segunda conferencia da tarde de ontem no Simpósio de Bioética correu a cargo da Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira, médica ginecologista-obstétrica, integrante da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida e coordenadora do Departamento de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí - SP, diretora do Centro Interdisciplinar de Bioética da Associação “Casa Fonte da Vida” e membro da Comissão de Bioética da CNBB.


No início da sua palestra, intitulada “Planejamento familiar”, a Dra. Kipman louvou a figura do Papa Paulo VI pela sua valentia ao publicar a encíclica Humanae vitae em 1968, encíclica esta que trata sobre as questões éticas relacionadas com os métodos de controle da natalidade. Nesse sentido, a conferencista referiu-se ao relativismo moral que entrou inclusive na Igreja por parte daqueles que, sendo pastores pelo seu ministério ou pelo cargo, recusam ainda hoje o Magistério da Igreja em matéria de moral e costumes.


Segundo ela, “já não se trata de um problema de dualismo entre o corpo e o espírito, mas é uma a guerra que se faz contra a própria natureza do ser humano”. Aprofundando no assunto dos métodos anticoncepcionais, ela advertiu que tais técnicas “levam a negar a lei natural e a condição de criatura. De fato, quando eu abandono a lei natural, estou abandonando a vontade de Deus na natureza das coisas criadas”.


“A Igreja católica apresenta um valor que vai realmente contra-corrente, porém, é um valor que está latente nas nossas culturas”, de acordo com a doutora. Nesse sentido, duas são as visões opostas que abordam o mundo e a pessoa humana. “Por um lado estão aqueles que celebraram a contracepção moderna com a venda e expansão em 1958 da pílula anticoncepcional, e, por outro lado, aqueles que defendem o valor da vida”, declarou.


No entanto, “a sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”, tal como o definiu o Papa Paulo VI na Humanae vitae ao confirmar que o “controle natural da natalidade” é aceito pelo Magistério Eclesial, enquanto que “a contracepção é uma desordem ou mal intrínseco”. Nesse sentido, “a lei natural é composta da razão e da natureza humana, sendo que com a primeira podemos ler as leis da natureza inscritas em nós pelo Criador”. Precisamente a lei natural são “aqueles princípios evidentes cuja verdade leva à realização do ser humano na sua existência”.

Entrando já no assunto mais específico dos métodos anticoncepcionais e dos métodos naturais, a Dra. Kipman enumerou as principais diferenças entre eles. Em primeiro lugar, ela destacou “o significado plenamente humano do corpo” através do qual o homem percebe a necessidade de descobrir-se como pessoa. Por outro lado, os métodos naturais não negam a fecundidade, porque respeitam a natureza inteira da realidade humana e, nesse sentido, “a fecundidade faz parte da realidade existencial da pessoa”.


Em terceiro lugar, ela destacou a visão do ser humano enquanto pessoa e não como “um organismo biológico”. De fato, “aqueles que usam contraceptivos sim estão tratando o corpo como algo biológico e daí a pouco caem na despersonalização”, afirmou. Por último, referiu-se à finalidade da sexualidade humana “em sua abertura para os outros e para Deus”, sublinhando “o aspecto unitivo e o sentido procriador na ordem da pessoa”.



Visite o Flickr do XVI CEN

Marcos Sabater

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2010/05/15

Os métodos naturais e artificiais, assunto abordado no ciclo de conferencias do Simpósio de Bioética


Foto: Maurício Raimundo


“A sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”


A segunda conferencia da tarde de ontem no Simpósio de Bioética correu a cargo da Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira, médica ginecologista-obstétrica, integrante da Comissão Arquidiocesana de Bioética e Defesa da Vida e coordenadora do Departamento de Bioética do Hospital São Francisco, em Jacareí - SP, diretora do Centro Interdisciplinar de Bioética da Associação “Casa Fonte da Vida” e membro da Comissão de Bioética da CNBB.


No início da sua palestra, intitulada “Planejamento familiar”, a Dra. Kipman louvou a figura do Papa Paulo VI pela sua valentia ao publicar a encíclica Humanae vitae em 1968, encíclica esta que trata sobre as questões éticas relacionadas com os métodos de controle da natalidade. Nesse sentido, a conferencista referiu-se ao relativismo moral que entrou inclusive na Igreja por parte daqueles que, sendo pastores pelo seu ministério ou pelo cargo, recusam ainda hoje o Magistério da Igreja em matéria de moral e costumes.


Segundo ela, “já não se trata de um problema de dualismo entre o corpo e o espírito, mas é uma a guerra que se faz contra a própria natureza do ser humano”. Aprofundando no assunto dos métodos anticoncepcionais, ela advertiu que tais técnicas “levam a negar a lei natural e a condição de criatura. De fato, quando eu abandono a lei natural, estou abandonando a vontade de Deus na natureza das coisas criadas”.


“A Igreja católica apresenta um valor que vai realmente contra-corrente, porém, é um valor que está latente nas nossas culturas”, de acordo com a doutora. Nesse sentido, duas são as visões opostas que abordam o mundo e a pessoa humana. “Por um lado estão aqueles que celebraram a contracepção moderna com a venda e expansão em 1958 da pílula anticoncepcional, e, por outro lado, aqueles que defendem o valor da vida”, declarou.


No entanto, “a sexualidade e a espiritualidade podem viver em harmonia”, tal como o definiu o Papa Paulo VI na Humanae vitae ao confirmar que o “controle natural da natalidade” é aceito pelo Magistério Eclesial, enquanto que “a contracepção é uma desordem ou mal intrínseco”. Nesse sentido, “a lei natural é composta da razão e da natureza humana, sendo que com a primeira podemos ler as leis da natureza inscritas em nós pelo Criador”. Precisamente a lei natural são “aqueles princípios evidentes cuja verdade leva à realização do ser humano na sua existência”.

Entrando já no assunto mais específico dos métodos anticoncepcionais e dos métodos naturais, a Dra. Kipman enumerou as principais diferenças entre eles. Em primeiro lugar, ela destacou “o significado plenamente humano do corpo” através do qual o homem percebe a necessidade de descobrir-se como pessoa. Por outro lado, os métodos naturais não negam a fecundidade, porque respeitam a natureza inteira da realidade humana e, nesse sentido, “a fecundidade faz parte da realidade existencial da pessoa”.


Em terceiro lugar, ela destacou a visão do ser humano enquanto pessoa e não como “um organismo biológico”. De fato, “aqueles que usam contraceptivos sim estão tratando o corpo como algo biológico e daí a pouco caem na despersonalização”, afirmou. Por último, referiu-se à finalidade da sexualidade humana “em sua abertura para os outros e para Deus”, sublinhando “o aspecto unitivo e o sentido procriador na ordem da pessoa”.



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