Radio Católica On-line

Homens a Luz de Deus.

Aleluia! Tu é abênçoado, e a sua Graça ja estar sendo preparada por Jesus, chegará em uma boa hora, pois ele conhece o teu coração e seus problemas, ele sofre com vc, ele se alegra com vc, mais aquele seu desejo, será agora atendido, espere que um anjo trará sua Graça, apenas agradeça ao Senhor e assim que receber, fale em seu pensamento. AMEM !

2010/05/15

Filhos: Dom ou direito? A reprodução natural x reprodução assistida


A necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido



Na última das conferencias celebradas ontem (14/05) à tarde dentro do I Simpósio de Bioética, a Dra. Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi, médica, doutora em Farmacologia e membro da Comissão de Bioética da CNBB, abordou o tema referente à reprodução assistida onde se defende a idéia da desvinculação entre a sexualidade e a procriação.


Aprofundando no tema da procriação como essência do matrimonio, a Dra. Verreschi sublinhou que a sexualidade é um dom natural e uma capacidade de reproduzir células, porém não sozinho; daí a necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido. “É nesse encontro entre os esposos onde temos a união sexual das células do homem com as células da mulher, e temos também as novas células do filho como um ser totalmente diferente dos pais”, afirmou.


A conferencista caracterizou a história mais recente da medicina como um período da medicina racional no qual a biologia molecular e a tecnologia avançaram perante a ética. “Para a medicina racional, a pessoa fica sujeita a critérios utilitaristas e de eficácia”, assegurou. Ela mostrou ainda que a reprodução assistida, ou seja, gerando a vida sem a intervenção dos pais, gera um problema muito mais sério, que são os embriões excedentes congelados utilizados para a pesquisa científica e alimentando o comércio de embriões humanos”.


Criticando a manipulação da informação que fazem alguns meios de comunicação, a conferencista mencionou como o sofrimento de pessoas que têm dificuldades em procriar ou cujos filhos venham nascer com alguma doença é utilizado por tais meios como forma de legitimar atitudes que reforcem as idéias da mentalidade eugênica na sociedade. “Trata-se de uma seleção que vai mais além da seleção natural”, concluiu.

Marcos Sabater

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2010/05/15

Filhos: Dom ou direito? A reprodução natural x reprodução assistida


A necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido



Na última das conferencias celebradas ontem (14/05) à tarde dentro do I Simpósio de Bioética, a Dra. Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi, médica, doutora em Farmacologia e membro da Comissão de Bioética da CNBB, abordou o tema referente à reprodução assistida onde se defende a idéia da desvinculação entre a sexualidade e a procriação.


Aprofundando no tema da procriação como essência do matrimonio, a Dra. Verreschi sublinhou que a sexualidade é um dom natural e uma capacidade de reproduzir células, porém não sozinho; daí a necessidade da união dos dois sexos para que as células se possam reproduzir destacando a diferença entre o dom que é uma dádiva e o direito que passa a ser algo merecido. “É nesse encontro entre os esposos onde temos a união sexual das células do homem com as células da mulher, e temos também as novas células do filho como um ser totalmente diferente dos pais”, afirmou.


A conferencista caracterizou a história mais recente da medicina como um período da medicina racional no qual a biologia molecular e a tecnologia avançaram perante a ética. “Para a medicina racional, a pessoa fica sujeita a critérios utilitaristas e de eficácia”, assegurou. Ela mostrou ainda que a reprodução assistida, ou seja, gerando a vida sem a intervenção dos pais, gera um problema muito mais sério, que são os embriões excedentes congelados utilizados para a pesquisa científica e alimentando o comércio de embriões humanos”.


Criticando a manipulação da informação que fazem alguns meios de comunicação, a conferencista mencionou como o sofrimento de pessoas que têm dificuldades em procriar ou cujos filhos venham nascer com alguma doença é utilizado por tais meios como forma de legitimar atitudes que reforcem as idéias da mentalidade eugênica na sociedade. “Trata-se de uma seleção que vai mais além da seleção natural”, concluiu.

Marcos Sabater

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